sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bate Bola com Danilo Luiz


Nosso primeiro convidado do Bate Bola é o mais novo menino da Vila, Danilo Luiz. O jovem jogador de apenas 19 anos foi revelado nas categorias de base do América Mineiro e hoje atua no Santos Futebol Clube.


Como começou esta inspiração pelo Mundo do Futebol?
Desde que eu me lembre, eu nunca tive vontade, profissionalmente, de fazer outra coisa a não ser jogar futebol! O Brasil em si, já inspira qualquer criança por ser o pais do futebol.

Como foi o início da sua carreira como jogador de futebol?
Eu comecei a ter um trabalho mais sério com o professor Damata na minha cidade mesmo, em Bicas, Minas Gerais. Logo depois fui pra Juiz de fora onde fui atleta do Tupynambas FC por quase um ano, na categoria infantil.

Você se espelha em algum jogador de futebol?
Com certeza sim! Primeiramente no meu pai, apesar dele não ter se tornado profissional, sempre teve uma qualidade no futebol muito grande. E no futebol profissional, me espelho no capitão do Liverpool da Inglaterra, Steven Gerrard.

Como foi a sua estréia como profissional?
Me lembro muito bem da minha estréia como profissional! Foi em um jogo da primeira fase do campeonato Mineiro de 2009, entre América e Uberaba. Nós vencemos por 2x1. Comecei com o pé direito (risos).

Ao oposto do que muitos imaginam a vida de um jogador de futebol não é fácil. Como você convive com esses aspectos negativos da profissão?
Acho que o pior de tudo é abdicar da presença das pessoas que mais faz falta. Isso inclui família, namorada, amigos verdadeiros. Eles sempre fazem uma falta incomparável em todos os momentos.

Em algum momento você já pensou desistir de jogar futebol e seguir novos rumos?
Acho que qualquer atleta já teve seus momentos difíceis, nos quais ele pensou em largar tudo. No meu caso não foi diferente, mais nenhuma outra área me conquistou como o futebol.

Você fez alguma amizade verdadeira no “mundo da bola”?
Com certeza sim! Ele está na categoria juniores do América MG. Como jogador tem qualidades inigualáveis e como pessoa é incomparável também. O nome dele é Davi, um irmão de verdade.

Você se considera um atleta vaidoso?
Sempre! Apesar de eu não ser do estilo jogador modelo, acho que todo jogador tem sua vaidade. (risos)

Como você se sente, vendo o time que te revelou, o América Mineiro, chegando perto da 1ª divisão do Campeonato Brasileiro?
Uma felicidade enorme! Eu passei cinco anos da minha vida lá. Fui muito feliz, mais passei também pelos piores momentos da história do clube, eu imagino. Então, ver meus companheiros vencendo e dando alegria para a torcida é muito bom. E eu me sinto participante dessa conquista, sem dúvidas.

Na sua opinião até que ponto a manifestação da torcida é importante para o desempenho dos jogadores?
Isso é muito relativo. Depende muito da personalidade de cada atleta. Mas lógico que a torcida te incentivando, é muito melhor. Tem que saber aguentar as cobranças, é normal. E o principal de tudo, é não deixar isso alterar no seu desempenho dentro de campo.

Pra você, qual é o melhor time e o melhor jogador da atualidade no Brasil?
Na minha opinião, o melhor time hoje é o Santos. Não é porque estou aqui, mas por tudo que fez na temporada. E também não por ser meu companheiro, mas o melhor jogador disparado é o Neymar! É que convivo com ele no dia–a–dia, nos treinos, e ele é realmente diferente.

Você acha que tem um espaço pra você atuar na Seleção Brasileira?

Hoje eu acho muito difícil. Tenho como objetivo principal para o ano que vem isso. Esse ano estou procurando me firmar e me adaptar bem ao Santos, à minha nova posição. Mas para o ano que vem, sem dúvidas, vou brigar por isso.

Se você fosse técnico da Seleção Brasileira, quem você escalaria para estar no time titular?
Acho que hoje o Mano Menezes promoveu a renovação que todos esperavam para a seleção brasileira. Uma única coisa que me incomoda como admirador do futebol arte é a ausência do Ronaldinho gaúcho na seleção.

Você acha que o Santos tem chances de ganhar o Brasileirão?
Sem dúvidas, eu acredito que nós aqui no Santos podemos chegar ao título. Não somos considerados favoritos, mas entre nós a cobrança existe e ela é grande. Sabemos do nosso potencial e onde podemos chegar.

O que falta pra você se realizar na vida pessoal e profissional ?
Na minha vida pessoal, acho que uma única coisa. Não é dinheiro, não são bens materiais e sim a presença da minha família e da minha namorada perto de mim. No momento isso não pode acontecer por diversos motivos, mas tenho certeza que mais pra frente isso vai se concretizar. E profissionalmente, acho que uma transferência internacional na hora certa e, é claro, ser convocado para a seleção brasileira!

Para finalizar esta entrevista, diga uma frase a todos aqueles que são amantes do futebol.
Apóiem o futebol bem jogado,diga não a violência nos estádios e respeitem os atletas,que assim como qualquer pessoa tem família, obrigações e sentimentos.

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