terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Bate Bola com Rafael Galhardo


Rafael Galhardo de Souza, natural de Nova Friburgo é uma das jovens estrelas da Seleção Brasileira Sub-20 que está disputando o Sul-Americano no Peru. Confira agora uma entrevista exclusiva do jovem atleta para o 'Grandes Dribles'!

1- Você se inspira em alguém para jogar futebol?
Sim, Acho que em qualquer tipo de trabalho precisamos de alguém ou algo para nos inspirar e crescer! No futebol me inspiro no Daniel Alves que sem duvidas é um grande lateral!

2- Conte como foi sua chegada no Flamengo e o início da carreira. Pensou em desistir, em algum momento?
Bom, tudo começou com um campeonato que aconteceu em Friburgo, onde o Flamengo participou. Estava jogando esse campeonato e acabei sendo chamado para fazer teste no mirim do Flamengo. Depois de um ano fazendo testes passei e estou no Flamengo até hoje. No começo foi meio difícil, pois meus pais não puderam estar presentes aqui no rio comigo. Passou pela minha cabeça jogar tudo para o alto e voltar, mas eles me deram o apoio que precisei e com muita garra e determinação segui em frente.

3- Para você, o que é jogar no Flamengo?
Jogar no Flamengo é algo inexplicável! A torcida, a camisa. É algo que só quem está lá dentro pode saber! Jogar no Flamengo é representar uma nação inteira!

4- A rotina de treino, viagens e concentração cansa?
Sem duvidas é algo exaustivo. Muitas pessoas pensam que a vida de jogador é fácil, mas a realidade em si é bem diferente. Deixamos nossa família, nossos amigos... Não poder estar com eles por estar concentrado é um esforço, mas vale a pena, com certeza!

5- O sonho de todo jogador é ir jogar na Europa. Tem algum time em especial por lá que você sonhe em jogar?
Acho que jogar na Europa e em um clube grande lá seria a concretização de um trabalho bem feito aqui e o sonho de qualquer jogador, mas no momento o meu foco é aqui no Flamengo.

6- Futebol é uma profissão arriscada. Muitos conseguem o sucesso, porém muitos encerram a carreira cedo demais ou ficam em times modestos, com baixos salários. Como foram os conselhos de família quanto a isso? Sempre conseguiu conciliar futebol e escola?
Minha família sempre me alertou da importância do estudo na vida de qualquer pessoa e me deixou livre para escolher o que eu queria que era seguir o meu sonho de jogar futebol, mas sem deixar os estudos de lado. Foi um pouco difícil conciliar as duas atividades, mas com força de vontade tudo deu certo.

7- Ter sido convocado duas vezes na seleção sub 20 e ter atuado de forma expressiva, seria já um passo para a seleção principal?
É um bom passo, mas para que isso aconteça tenho muito trabalho pela frente. Primeiro estou focado na sub 20, em disputar o Sul Americano, mas irei seguir trabalhando firme para um dia pode estar na seleção principal.

8- Se não fosse jogar futebol, seguiria qual profissão?
Nunca me imaginei seguindo nenhuma outra profissão sem ser jogador de futebol.

9- Todo atleta, principalmente os que atuam em times de grande expressão nacional, tornam-se pessoas públicas. Isso atrapalha o seu dia a dia?
Sem dúvidas, às vezes temos que nos privar de coisas que gostaríamos de fazer, mas existem mais vantagens do que desvantagens. Ver que existem pessoas que te admiram e que gostam do seu futebol, não tem preço.

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